Quem somos:



Movimento: Esse fenômeno que transcende o imutável, que se renova a cada instante, e capaz de provocar a erosão da rocha, a inundação da terra, a derrubada do cordão, a invasão do bloco e que não topa a elite, levantando o estudante e ganhando aplauso daqueles que não querem ficar parados ao som das batidas dos nossos corações.


A UNE, UBES, AME e o CUCA tem a cara desse fenômeno porque é um mutante que nunca perdeu a sua essência, é o erudito que se permitiu ser popular, que encanta o Brasil com sua história e que transforma o tempo com a forca de seu movimento. Ele é forte porque é o estudante em movimento; ele é grande porque é parte ativa das mudanças mais profundas no Brasil, na cultura e na educação desde o seu primeiro dia, quando foi parido, num casamento da rebeldia com o consciente.


O Movimento Estudantil e Juvenil é um espaço de (re)encontro e de (re)união de movimentos que se organizam nas escolas e universidades ou fora delas, tendo todos eles em comum o fato de buscarem um bem maior, que seja acima de tudo coletivo . O habitat natural de nosso bloco são as salas de aulas, corredores, no pátio das escolas, as cantinas e quadras, assim como os encontros e eventos organizados pelos estudantes, as festas, confraternizações, grupos de discussões, a internet, os laboratórios, as bibliotecas, e enfim, onde o estudante estiver.


Entre todos os movimentos sociais brasileiros, o movimento estudantil e juvenil é, simultaneamente, o mais antigo e o mais jovem, sempre renovado pelas demandas e sonhos de cada geração. Com suas caras limpas ou pintadas, carregando bandeiras de todas as cores, prontos para fazer a diferença, os estudantes são a força mais poderosa da nação e, inevitavelmente, donos de seu futuro.


O nosso movimento nunca fica parado. Ele embala os sonhos de quem não dormiu no ponto. E você? Tem um plano para mudar o mundo? Então seja bem vindo.


Vem com a gente virar o mundo pelo avesso. Jovem, seja realista, peça o impossível!


ENTIDADES

UNE ( União Nacional dos Estudantes )


A história da UNE confunde-se com a do próprio Brasil no último século e no começo deste. Em um passado recente, participaram do movimento estudantil pessoas como a presidente Dilma Rousseff e o compositor Vinícius de Morais, como o ex-governador de São Paulo José Serra e o cineasta Cacá Diegues, como o religioso Frei Beto e o poeta Ferreira Gullar. No presente participam, em todos os 27 estados do país, centenas de milhares de novos militantes negros, mulheres, jovens empreendedores, roqueiros, funkeiros, índios, gays, lésbicas, nerds, geeks, evangélicos, umbandistas, skatistas, ativistas ambientais, jovens atletas, esquerdistas, direitistas, pesquisadores, pintores, capoeiristas, cineclubistas, tuiteiros, blogueiros, radicais, moderados, fashionistas, cotistas, antenados, rappers, hippies, modernos, regionalistas ou cosmopolitas que preferem agir coletivamente.

No dia 11 de agosto de 1937, na Casa do Estudante do Brasil, no Rio de Janeiro, o então Conselho Nacional de Estudantes conseguiu consolidar o grande projeto, já almejado anteriormente algumas vezes, de criar a entidade máxima do estudantes. Reunidos durante o encontro, os jovens a batizam como União Nacional dos Estudantes (UNE). Desde então, a UNE começou a se organizar em congressos anuais e a buscar articulação com outras forças progressistas da sociedade. O primeiro presidente oficial da entidade foi o gaúcho Valdir Borges, eleito em 1939.

A UNE estrutura-se, basicamente, em três instâncias: o Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb), que reúne os diretórios acadêmicos (DAs) e centros acadêmicos (CAs) do Brasil; o Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg), que agrega os diretórios centrais de estudantes (DCEs) e executivas nacionais de cursos; o Congresso da UNE (Conune), formado por todas as entidades e também por todos os estudantes que quiserem, de maneira livre, participar. O Conune, que acontece a cada dois anos, é a maior instância do movimento estudantil brasileiro, quando é escolhida a nova diretoria da UNE e quando são decididos os rumos da entidade.


UBES ( União Brasileira dos Estudantes Secundaristas )


A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) representa os alunos dos Ensinos Fundamental, Médio, Técnico, Profissionalizante e Pré-Vestibular de Brasil. Reúne em torno de si todos os grêmios das escolas públicas e particulares, além das entidades estaduais e municipais secundaristas. Desde 1948, a UBES defende a juventude, a educação e uma nação livre e soberana, ao lado dos principais movimentos sociais. Os estudantes secundaristas participaram de diversos momentos da história do país, como na época da ditadura militar, no governo Collor com os cara pintadas, durante o governo FHC contra o neoliberalismo no Brasil e na América Latina. Qualquer estudante pode fazer parte desta história e se unir à UBES. Basta procurar o movimento estudantil na sua escola.

Os secundaristas conseguiram com muito esforço realizar o seu primeiro congresso nacional em 1948, no Rio de Janeiro. A UBES foi criada no dia 25 de julho, mesma data em que foi oficializada a colaboração entre UNE e a UBES. Nos seus primeiros anos de existência, ainda em fase de estruturação, a entidade enfrentou o conturbado período do fim da era Vargas. Após o suicídio do ex-presidente, em 1954, a ameaça de golpe rondava o país e os secundaristas juntaram forças para lutar pela democracia e pela realização das eleições.
A UBES estrutura-se, basicamente, em três instâncias: o Encontro Nacional de Grêmios , que reúne os Grêmios Estudantis do Brasil; o Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg), que agrega as Entidades Municipais (UMES) e Entidades Estaduais de estudantes; o Congresso da UBES (Conubes), formado por todas as entidades e também por todos os estudantes que quiserem, de maneira livre, participar. O Conubes, que acontece a cada dois anos, é a maior instância do movimento estudantil brasileiro, quando é escolhida a nova diretoria da UBES e quando são decididos os rumos da entidade.




AME ( Associação Matogrossense dos Estudantes Secundaristas )

A Associação Mato-grossense dos Estudantes Secundaristas conhecida com AME foi fundada em 14 de Julho de 1947 na cidade do Rio de Janeiro com a finalidade de auxiliar e representar os estudantes de Mato Grosso que estudavam na capital do Brasil.
Em 1975 a entidade é transferida para Cuiabá e desde então a AME sempre esteve envolvida nas lutas por transformações sociais no nosso estado. Lutou contra a Ditadura Militar, teve sua sede roubada, seus diretores perseguidos, mas mesmo com todas as dificuldades a AME sobreviveu e continuou na sua luta em defesa não só do estudante matogrossense, mas em defesa dos estudantes do Brasil.
Em 2009 a AME passa por seu 13º Congresso (de reconstrução) onde ela sai fortalecida com a presença de representantes de mais de 30 municípios e cerca de 800 estudantes estiveram reunidos na cidade de Poconé para debater os novos rumos da entidade.
Desde seu congresso de 2009 a AME continuou a cumprir o papel pela qual foi fundada em 1947, que era o de representar e principalmente defender os estudantes mato-grossenses. Participamos da organização da CONAE (Conferencia Nacional de Educação) que foi um grande espaço de debate acerca da educação brasileira. Atuou na luta pela aprovação do vestibular unificado na UFMT, o que resultou na democratização ao acesso da prova que antes era aplicada em apenas 5 municípios do nosso estado. Está na construção da Conferencia Estadual de Avaliação do Plano Estadual de Educação (CONAPEE).
A AME também está presente nas escolas de Mato Grosso, sendo a única entidade reconhecida pelos principais Grêmios Estudantis e pelas entidades municipais.


CUCA ( Centro Universitário de Cultura e Arte )

CUCA é o apelido de Circuito – ou Centro – Universitário de Cultura e Arte. A palavra Circuito remete à construção de uma rede e os Centros são os coletivos hoje existentes em vários estados brasileiros.


Desde o início de sua concepção, a partir da 2ª Bienal da União Nacional dos Estudantes, quando foi fundado o primeiro núcleo em São Paulo, o CUCA nasceu como instrumento de valorização da produção cultural nacional no interior das universidades e da necessidade de se criar um mecanismo para mantê-la articulada.


A Caravana Paschoal Carlos Magno (2004) percorreu o país e preparou terreno para a implantação dos espaços. Desde então 11 CUCAs foram consolidados em São Paulo, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Amazonas.


Condecorado em 2005 com a Ordem do Mérito Cultural, principal premiação do Ministério da Cultura, e integrante do Conselho Nacional da Juventude, o CUCA da UNE está interligado por uma rede que gravita em torno do programa "Pontos de Cultura". Em 11 de agosto de 2006 o grupo de trabalho tornou-se uma organização não governamental denominada Instituto CUCA da UNE.